sexta-feira, 30 de maio de 2008

O processo do relacionamento

Já parou pra pensar sobre a jurisdição do relacionamento?
Todo relacionamento traz embutido uma fase de conhecimento, para depois ter a fase de execução. A doutrina da mocidade, então, inventou as medidas cautelares e a tutela antecipada. Afinal de contas, com o “fica”, você já obtém aquilo que conseguiria com o relacionamento principal e, além do mais, já toma conhecimento de tudo o que possa acontecer no futuro.
Esse processo de conhecimento pode ser extinto sem resolução de mérito, por carência de ação… E sem o impulso oficial a coisa não vai pra frente. Pode ser por ilegitimidade de parte, que normalmente se constata apenas na fase probatória. Ou, ainda, impossibilidade do pedido, ou seja, chega a um determinado ponto que não tem quem agüente. E ainda, o mais freqüente, que é a falta de interesse… aí paciência!
E logo na petição inicial, pode ocorrer o indeferimento por inépcia, se já chegar sem qualquer fundamento.
Se ocorrer intervenção de terceiros, aí a coisa complica, pois amplia objetiva e subjetivamente o relacionamento, tornando-se uma questão prejudicial. Como se sabe, todo litisconsórcio ativo é facultativo, dependendo do grau de abertura e modernidade do relacionamento.
É necessário estar sempre procedendo ao saneamento do relacionamento, para se mantenha a higidez para as fases futuras. É um procedimento especial – uma mescla entre processos civil e penal -, podendo seguir o rito ordinário, sumário, ou, até mesmo, o sumaríssimo, dependendo da disposição de cada um.
A competência para dirimir conflitos é concorrente. E a regra é que se busque sempre a transação.
Com o passar do tempo, depois de produzidas todas as provas de amor, chega o momento das alegações finais… é o noivado! Este pode acontecer por simples requerimento ou então por usucapião. Alguns conseguem a prescrição nesta fase.
E chega a hora da sentença: “Eu vos declaro marido e mulher, até que a morte os separe”. Em outras palavras, está condenado à pena de prisão perpétua. São colocadas as algemas na mão esquerda de cada um, na presença de todas as testemunhas de acusação.
E, de acordo com as regras de direito das coisas, “o acessório segue o principal”. Casou, ganha uma sogra de presente. E neste caso específico, ainda temos uma exceção, pois laços de afinidade não se desfazem com o fim do casamento.
Mas essa sentença faz apenas coisa julgada formal. É possível revê-la a qualquer tempo. Se for consensual, tem que esperar um ano, apenas!
Talvez você consiga um “habeas corpus” e consiga novamente a liberdade. Como disse alguém que não me lembro agora, “o casamento é a única prisão em que se ganha liberdade por mau comportamento”. Ah! Nesse caso, você será condenado nas custas processuais e a uma pena restritiva de direitos: prestação pecuniária ou perdimento de bens e valores.

Desconheço o autor

Paciência e Tolerância

Paciência é uma virtude de manter um controle emocional equilibrado, sem perder a calma, ao longo do tempo. Consiste basicamente de tolerância a erros ou fatos indesejados. É a capacidade de suportar incômodos e dificuldades de toda ordem, de qualquer hora ou em qualquer lugar. É a capacidade de persistir em uma atividade difícil, tendo ação tranqüila e acreditando que você irá conseguir o que quer, de ser perseverante, de esperar o momento certo para certas atitudes, de aguardar em paz a compreensão que ainda não se tenha obtido , capacidade de ouvir alguém, com calma, com atenção, sem ter pressa, capacidade de se libertar da ansiedade. A tolerância e a paciência são fontes de apoio seguro nos quais podemos confiar. Ser paciente é ser educado, ser humanizado e saber agir com calma e com tolerância. A paciência também é uma caridade quando praticada nos relacionamentos interpessoais.


A tolerância, do latim tolerare (sustentar, suportar), é um termo que define o grau de aceitação diante de um elemento contrário a uma regra moral, cultural, civil ou física.
Do ponto de vista da sociedade, a tolerância define a capacidade de uma pessoa ou grupo social de aceitar, noutra pessoa ou grupo social, uma atitude diferente das que são a norma no seu próprio grupo. Numa concepção moderna é também a atitude pessoal e comunitária face a valores diferentes daqueles adotados pelo grupo de pertença original.


Tem me faltado os dois pra certas coisas...

By Wikipédia.


segunda-feira, 19 de maio de 2008

Depilação - versão masculina


Estava eu assistindo tv numa tarde de domingo, naquele horário em que não
se pode inventar nada o que fazer, pois no outro dia é segunda-feira, quando
minha esposa deitou ao meu lado e ficou brincando com minhas 'partes'.
Após alguns minutos ela veio com a seguinte idéia:
Por que não depilamos um pouco suas partes? Assim eu poderia fazer 'outras
coisas' !!!!!
Aquela frase foi igual um sino na minha cabeça. Por alguns segundos fiquei
imaginando o que seriam 'outras coisas'.
Lógico que eu ja estava pensando nas mais diversas posições elásticas
possíveis.
Respondi que não, que poderia doer e tal, mas ela veio com argumentos sobre
as novas técnicas de depilação e eu imaginando as 'outras coisas' não tive
mais como negar. Ja estava ficando excitado só de pensar, concordei com a
idéia e começei a falar: Vai logo, vai logo!!! Vamo depila logo pra eu ver
você fazer as 'outras coisas'!!!
Ela me pediu que ficasse pelado enquanto buscaria os equipamentos
necessários para tal feito. Fiquei olhando para TV, porém minha mente
estava vagando pelas novas sensações que só acordei quando escutei o beep
do microondas.
Ela voltou ao quarto com um pote de cera, uma espátula e alguns pedaços de
plástico. Achei meio estranho aqueles equipamentos, mas ela estava com um
ar de 'dona da situação' que deixaria qualquer médico urologista sentindo-se
como residente. Fiquei tranqüilo e autorizei o restante do processo.
Pediu para que eu ficasse numa posição de quase frango-assado e liberasse o
aceso a zona do agrião. Pegou meus ovos como quem pega duas bolinhas de
porcelana e começou a passar cera morna. Achei aquela sensação
maravilhosa!!
O Pinto já estava todo 'para o alto e avante' como quem diz: 'sou o próximo
da fila'!! Tá pra mim!!!
Pelo início, continuei imaginando quais seriam as 'outras coisas' que
viriam.
Após estarem completamente besuntados de cera, ela embrulhou ambos no
plástico com tanto cuidado que eu achei que iria levá-los para viajem.
Achei ela tão carinhosa que por alguns instantes senti orgulho de te-la como
esposa.
Fiquei imaginando onde ela teria aprendido essa técnica de prazer: Na
Thailândia, na China, na Arábia ou pela Internet mesmo. Porém, alguns
segundos depois ela esticou o saquinho para um lado e deu um puxão
repentino.
Todas as novas sensações foram trocadas por um sonoro PUUUUTA QUEEEE O
PARIUUUUUUU quase falado letra por letra. Olhei para o plástico para ver se
o couro do meu saco não tinha ficado grudado. Ela disse que ainda restaram
alguns pelinhos, e que precisava passar de novo. Respondi prontamente: Se
depender de mim eles vão ficar aí para a eternidade!!
Segurei a bola esquerda e a bola direita em minhas respectivas mãos, como
quem segura os últimos ovos da mais bela ave amazônica em extinção e fui
para o banheiro. Sentia o coração bater nas bola do saco.
Abri o chuveiro e foi a primeira vez que eu molho o saco antes de molhar a
cabeça. Passei alguns minutos só deixando a água gelada escorrer pelo meu
corpo.
Saí do banho, mas nesses momentos de dor qualquer homem vira um bebezinho
novo: faz merda atrás de merda. Peguei meu gel pós barba com camomila 'que
acalma a pele', enchi as mãos e passei nas bola. Foi como se tivesse
passado molho de pimenta!!. Sentei no bidê na posição de 'lava xereca' e deixei o
chuveirinho esfriar as bola, peguei a toalha de rosto e fiquei abanando os
ovos como quem abana um boxeador no 10° round. Olhei para meu pinto. Ele
tão alegrinho minutos atrás, estava tão pequeno e irrugado que mais parecia
irmão gêmeo de meu umbigo.
Nesse momento minha esposa bate na porta do banheiro e pergunta se eu
estava passando bem. Aquela voz antes tão aveludada e sedutora ficou igual uma
gralha .
Saí do banheiro e voltei para o quarto. Ela ainda me fala que os pentelhos
tinham saído pelas raízes, que demorariam voltar a nascer. 'Pela espessura
da pele do meu saco, aqui não nasce nem penugem, minhas bola vão ficar que
nem ovos de codorna', respondi.
Ela pediu para olhar como estavam. Eu falei para olhar com meio metro de
distância e sem tocar em nada e se ficar rindo vai toma uma PORRADA nos
dente pra larga a mão de ser fdp!!
Vesti a porra da camiseta e fui dormir (somente de camiseta). Naquele
momento sexo para mim não exitia.. nem se fosse a mais gostosa, a mais
linda e a mais endinheirada do planeta.
No outro dia pela manhã fui me arrumar para ir trabalhar. As bolas estavam
mais calmas, porém mais vermelhas como tomates maduros. Foi estranho
sentir o vento bater em lugares nunca antes visitados.
Tentei colocar a cueca, mas nada feito. Procurei alguma cueca de veludo e
nada. Vesti a calça mais folgada que achei no armário e fui trabalhar sem
cueca mesmo.
Entrei na minha seção andando igual um cowboy cagado. Falei bom dia para
todos, mas sem olhar nos olhos e passei o dia inteiro trabalhando em pé com
receio de encostar os tomates maduros em qualquer superfície mesmo que a
melhor cadeira almofadada.
Sofrimento foi pouco!
Conclusão meu amigo: Tome cuidado com mulher mesmo se ela vier com caricias
e com aquele tom de voz sexy e sedutor, porque se ela quiser fuder sua
vida, ela vai fuder! Basta ficar esperto e prestar muita atenção em qualquer
letra que sair da boca dela, qualquer gesto e qualquer respiro. Lembre-se que 'as
outras coisas' enquanto podem surfar no mundo da putaria dentro da sua
cabeça, na dela está bem longe de ser isso!

O Dentista

Um Dentista desceu aos portões do inferno e foi admitido .
Mal havia chegado, já estava insatisfeito com o baixo nível de higiene do inferno.
Logo começou a fazer projetos e várias ações para coibir aquele caos.
Pouco tempo depois já não havia no inferno o insuportável mau hálito nas pessoas.
Ninguém mais reclamava de dores de dente, os banheiros tinham escovódromos, e, por conseguinte, estavam mais limpos e cheirosos. O dentista era um cara muito popular por lá.
Um dia, Deus chamou o diabo ao telefone e perguntou, ironicamente:
- E então, como estão as coisas aí embaixo?
E o diabo respondeu:
- Uma maravilha! Agora aqui todos se beijam, sorriem uns aos outros, não existem desdentados, as pessoas estão mais felizes... alimentando-se melhor.., isso sem falar no que o nosso Dentista está planejando para breve!
Do outro lado da linha, surpreso, Deus exclamou :
- O quê!?! Vocês têm um Dentista aí? Isso foi um engano!
Dentistas nunca vão para o inferno. Mande-o subir aqui, imediatamente!
O diabo respondeu:
- Sem possibilidade! Eu gostei de ter um dentista e continuarei mantendo-o aqui.
Deus, já mais irritado, fala em tom de ameaça:
- Mande-o para cá, agora, ou tomarei as medidas legais necessárias.
Eis que o diabo soltou uma gargalhada:
- Há há há ha...! Onde você pensa que vai arrumar um advogado...?!

sexta-feira, 16 de maio de 2008

E tudo mudou...


O rouge virou blush
O pó-de-arroz virou pó-compacto
O brilho virou gloss

O rímel virou máscara incolor
A Lycra virou stretch
Anabela virou plataforma

O corpete virou porta-seios
Que virou sutiã
Que virou lib
Que virou silicone

A peruca virou aplique, interlace, megahair, alongamento
A escova virou chapinha
'Problemas de moça' viraram TPM
Confete virou MM

A crise de nervos virou estresse
A chita virou viscose.
A purpurina virou gliter
A brilhantina virou mousse

Os halteres viraram bomba
A ergométrica virou spinning
A tanga virou fio dental
E o fio dental virou anti-séptico bucal
E ninguém mais vê...

Ping-Pong virou Babaloo
O a-la-carte virou self-service
A tristeza, depressão

O espaguete virou Miojo pronto
A paquera virou pegação
A gafieira virou dança de salão

O que era praça virou shopping
O long play virou CD
A fita de vídeo é DVD
O CD já é MP3
É um filho onde éramos seis
O álbum de fotos agora é mostrado por email

O namoro agora é virtual
A cantada virou torpedo
E do 'não' não se tem medo

O break virou street
O samba, pagode
O carnaval de rua virou Sapucaí
O folclore brasileiro, halloween

O Fortificante não é mais Biotônico
Folhetins são novelas de TV
Lobato virou Paulo Coelho
Caetano virou um chato

Chico sumiu da FM e TV
Baby se converteu
RPM desapareceu
Elis ressuscitou em Maria Rita?

Raul e Renato,
Cássia e Cazuza,
Lennon e Elvis,
Todos anjos
Agora só tocam lira...


A AIDS virou gripe
A bala antes encontrada agora é perdida
A violência está coisa maldita!

A maconha é calmante
O professor é agora o facilitador
As lições já não importam mais
A guerra superou a paz
E a sociedade ficou incapaz...
..... De tudo.
Inclusive de notar essas diferenças.


(Luis F. Verissímo)

quarta-feira, 14 de maio de 2008

O homem assassino que matou a si próprio em caráter culposo e doloso...(?)

No jantar de premiação anual de ciências Forenses, em 1994, o Presidente Dr. Don Harper Mills impressionou o público com as complicações legais de uma morte bizarra.

Aqui está a história:

Em 23 de março de 1994, o médico legista examinou o corpo de Ronald Opus e concluiu que a causa da morte fora um tiro de espingarda na cabeça. O Sr. Opus pulara do alto de um prédio de 10 andares, pretendendo suicidar.
Ele deixou uma nota de suicídio confirmando sua intenção. Mas quando estava caindo, passando pelo nono andar, Opus foi atingido por um tiro de espingarda na cabeça, que o matou instantaneamente.
O que Opus não sabia era que uma rede de segurança havia sido instalada um pouco abaixo, na altura do oitavo andar, a fim de proteger alguns trabalhadores, portanto Ronald Opus não teria sido capaz de consumar seu suicídio como
pretendia.
'Normalmente', continuou o Dr. Mills, 'quando uma pessoa inicia um ato de suicídio e consegue se matar, sua morte é considerada suicídio, mesmo que o mecanismo final da morte não tenha sido o desejado.
Mas o fato de Opus ter sido morto em plena queda, no meio de um suicídio que não teria dado certo por causa da rede de segurança,transformou o caso em homicídio.
O quarto do nono andar, de onde partiu o tiro assassino, era ocupado por um casal de velhos. Eles estavam discutindo em altos gritos, e o marido ameaçava a esposa com uma espingarda. O homem estava tão furioso que, ao apertar o gatilho, o tiro errou completamente sua esposa, atravessando a janela e atingindo o corpo que caía.
Quando alguém tenta matar a vítima A, mas acidentalmente mata a vítima B, esse alguém é culpado pelo homicídio de B. Quando acusado de assassinato, tanto o marido quanto a esposa foram enfáticos, ao afirmar que a espingarda deveria estar descarregada. O velho disse que ele tinha o hábito de costumeiramente ameaçar sua esposa com a espingarda descarregada durante suas discussões. Ele jamais tivera a intenção de matá-la.
Portanto, o assassinato do Sr. Opus parecia ter sido um acidente; quer dizer, ambos achavam que a arma estava descarregada, portanto a culpa seria de quem carregara a arma.
A investigação descobriu uma testemunha que vira o filho do casal carregar a espingarda um mês antes. Foi descoberto que a senhora havia cortado a mesada do filho e ele, sabendo das brigas constantes de seus pais, carregara a espingarda na esperança que seu pai matasse sua mãe.
O caso passa a ser, portanto, do assassinato do Sr. Opus pelo filho do casal.
As investigações descobriram que o filho do casal era, na verdade, Ronald Opus.
Ele encontrava-se frustrado por não ter até então conseguido matar sua mãe. Por isso, em 23 de março, ele se atirou do décimo andar do prédio onde morava, vindo a ser morto por um tiro de espingarda quando passava pela janela do nono andar.
Ronald Opus havia efetivamente assassinado a si mesmo, por isso a polícia encerrou o caso como suicídio.


Desconheço o autor.

Recomeço

Recordo-me com carinho da época que possuía um blog, no qual escrevia todo santo dia. Era basicamente um diário, onde eu colocava de forma explícita ou implícita, o que se passava no meu dia-a-dia, nas minhas baladas, nas minhas viagens, e principalmente no meu "eu".
Este novo blog não possui essa pretensão.
Já passou a fase de exposição de assuntos de foro íntimo na internet.
Este espaço, a prinípio, será dedicado a reflexões, textos julgados por mim interessantes, e o que mais me der na telha.

Vamos ver quanto tempo dura?

 
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